Category Archives: Mises

penúria e autoridade

Quando os liberais enfatizam a maximização do interesse-próprio e a liberdade das trocas como a solução para o progresso económico e social eles estão a encorajar, embora sem o pretenderem, o crescimento da influência do Estado na sociedade. ### Numa troca livre ambas as partes esperam e podem, em princípio, ganhar. E a repartição dos […]

nunca foi mãe

Provavelmente, uma das razões principais porque os autores liberais do século XX nunca conseguiram impôr as suas ideias para além de círculos muito restritos deve-se ao facto de eles nunca terem reconhecido o altruísmo como uma valor social importante. Estão neste caso, certamente, os economistas Ludwig von Mises e Murray N. Rothbard. Mas, acima de […]

noutro lugar

Ao longo dos últimos anos, eu tenho vindo gradualmente a perder alguma consideração intelectual pelos autores que no século XX emergiram como os ícones do liberalismo. Refiro-me, no campo da economia que é o meu, a autores como Ludwig von Mises e Friedrich Hayek (líderes, em sucessão, da chamada Escola Austríaca), Milton Friedman (líder da […]

as vítimas mais certas

a corrupção ocorre na relação de agência. Esta é a relação em que uma das partes (principal) incumbe outra (agente) do desempenho de uma certa função, contra o pagamento de uma remuneração. Nesta relação, uma terceira parte – o corruptor – intervem, pagando ao agente ou concedendo-lhe outros favores, para que este actue de uma […]

Liberalismo-democrático

A sociedade que os liberais clássicos defendem não é a democracia-liberal, mas o liberalismo-democrático. Esta é uma sociedade que coloca a liberdade à frente da democracia, e o individualismo à frente da igualdade.### Nesta sociedade, o individualismo é assumido como valor primeiro – um individualismo definido no sentido de Hayek ou mesmo na versão heróica […]

sobre santinhos amiguinhos da liberdade

Vd. aqui e aqui duas boas sínteses.

As causas da Grande Depressão

Algumas asneirolas tautologicamente reincidentes nos comentários no Blasfémias e noutros blogues tornam bastante oportuno este texto de Frank Shostak.

IMPERDÍVEL, ainda sobre Mises

A biografia de Ludwig von Mises aqui.Por Murray N. Rothbard.

O defensor da Liberdade

“Governments become liberal only when forced to by the citizens“ Ver aqui. E aqui. Também aqui. E, ainda, aqui. Por fim, aqui.

ludwig von mises: 125º aniversário do nascimento

29 de Setembro de 1881 – 10 de Outubro de 1973.(Com os devidos agradecimentos ao Miguel e ao Insurgente, pela lembrança).

pedro arroja

Tive o privilégio de conhecer o Prof. Pedro Arroja há quase vinte anos atrás, no seu regresso do Canadá onde se acabara de doutorar.Na altura, já me considerava um liberal e, graças a Orlando Vitorino e a amigos que nos eram comuns, conhecia razoavelmente alguns dos autores que marcaram o liberalismo do século XX, principalmente […]

pedro arroja

Tive o privilégio de conhecer o Prof. Pedro Arroja há quase vinte anos atrás, no seu regresso dos EUA onde se acabara de doutorar.Na altura, já me considerava um liberal e, graças a Orlando Vitorino e a alguns amigos comuns, conhecia razoavelmente alguns dos autores que marcaram o liberalismo do século XX, principalmente Hayek e […]

o triunfo da terceira via

Ludwig von Mises publicou no fim da terceira década do século passado, mais concisamente em 1929, um estudo que denominou por «Kritik des Interventionismus» («Crítica do Intervencionismo») no qual defendia a tese de que nos primórdios desse século se começara a desenvolver um forma híbrida de governação, situada entre os dois parâmetros tradicionais, o liberalismo […]

Leituras recomendadas

The myth of natural monopoly: PDF A Critique of Neoclassical and Austrian Monopoly Theory MONOPOLY AND COMPETITION: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 Cartels as efficient productive structures: PDF

INFORMAÇÃO E OPINIÃO: MULTIPLICIDADE E DIVERSIDADE.

“Ficaríamos sob a ameaça do poder arbitrário, caso não tivéssemos o cuidado de impedir o seu progresso, e se não houvesse um método fácil de espalhar o alarme de uma ponta a outra do reino.”David Hume 1. Imprensa e jornalistas.Se algumas características distintivas se podem atribuir a uma Democracia Liberal, a imprensa livre é seguramente […]

Subjectivismos II

Re:Por uma teoria não física e não matemática das ciências sociais O texto do William Anderson apenas argumenta contra determinados instrumentos matemáticos e determinadas interpretações dos resultados matemáticos. É verdade que o uso ingénuo de determinados instrumentos matemáticos é incompatível com a teoria austríaca. O caso mais óbvio é o do estabelecimento de relações causais […]

Leituras recomendadas

Tecnocracia e cientismo no Arte da Fuga Technocratic movement na Wikipedia Segurança social e corrosão da solidariedade inter-geracional no Insurgente por AAA estado; o fim do modelo semipresidencialista português; 30 anos de semipresidencialismo no Portugal contemporâneo por Rui A. Brincando com o infinito (1) por Tiago Mendes O Orçamento da UE, ou a política do […]

POR UM LIBERALISMO PORTUGUÊS – III

Alguns leitores perguntaram, ao longo dos comentários aos meus últimos «posts», «o que é isso de um liberalismo português?»Dita assim, a coisa poderia, de facto, recair numa qualquer saloiice de exaltação de hipotéticos valores nacionais, culturais políticos ou outros. Não é, porém, nem isso, nem o seu contrário o que se pretendeu dizer. Vejamos então […]

De Hobbes a Kirzner e Buchanan (revisto)

Partindo da discusssão do Rui Albuquerque e do Henrique Raposo a propósito de Maquiavel, derivei o tema para um aspecto que me interessa particularmente e que é a ideia de cooperação, tendo lançado um desafio ao LA-C, ao AAA e ao Tiago Mendes. O André Alves, blogosfericamente conhecido pelo «Triple A», ou simplesmente AAA, contribuiu […]

MAQUIAVEL E O LIBERALISMO, E BELFAGOR, O ARQUIDIABO QUE SE CASOU

Caro Henrique, Falemos, então, em Maquiavel e no Liberalismo. Comecemos por constatar três coisas óbvias: Maquiavel não era liberal (embora os liberais tenham muito a aprender com o que ele escreveu), a História existe de per si sem que a possamos forçar às nossas convicções, e o liberalismo não deve ser espartilhado em categorias ideologicamente […]